ÁLBUM IN-COMPLETO?

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O álbum da Copa do Mundo é uma paixão antiga da torcida brasileira e hoje não é difícil encontrar espaços físicos e virtuais dedicados à troca de figurinhas da edição de 2022.

Além de divertida, essa paixão abre uma enorme possibilidade para falarmos a respeito de diversidade, não é mesmo? Afinal, são países, culturas e pessoas totalmente diferentes a cada página.

Trazendo essa visão para o mundo corporativo, pergunto a você, líder:

Se existisse um álbum de figurinhas da sua equipe, como ele seria? Ele demonstraria que há diversidade em seu time?

Lembrando que a diversidade também acolhe personalidades, temperamentos e opiniões diferentes, vale aqui uma reflexão: ao contratar ou promover na sua equipe, você busca pessoas que desafiam seus pensamentos ou aquelas que confirmam as suas convicções? Por exemplo, por mais seguro que possa lhe parecer, pessoas que têm a mesma formação, estudaram na mesma faculdade ou possuem experiência no mesmo ramo que você, provavelmente não trarão a inovação que você e sua empresa estão buscando. Eis aqui o que chamamos de viés de afinidade...

Outra situação: algumas empresas e líderes buscam equipes mais autônomas, mas tentam (em vão) controlar tudo, ou seja, relutam em permitir que as pessoas da equipe determinem os seus próprios processos de trabalho. Sim, isso tem a ver com diversidade, pois esse comportamento bloqueia a abertura para ouvir e acolher perspectivas diferentes das suas e, consequentemente, a descoberta de modelos mais eficientes de gestão.

A Copa do Mundo de 2022 pode até representar o reencontro dos povos pós-pandemia, mas há outros espaços onde a diversidade pode ser bem aproveitada.

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