FUI DEMITIDA
- Otilia Ribeiro

- 2 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de jan.

Eu tenho uma amiga (sabe, nunca é a gente) que há muitos anos trabalhou em um emprego que não gostava. Aliás, quando ela saia de casa para trabalhar, a mãe costumava dizer que parecia que ela ia para a forca.
Terrível, né?
Acontece que apesar disso - e talvez por conta disso – ela ficou bastante abalada quando foi demitida, a única vez que isso aconteceria em toda a sua carreira.
Por que ela se sentiu assim, mesmo estando insatisfeita?
Para a maior parte das pessoas, não há quiet quitting que segure o impacto de uma demissão, mesmo que ela seja, de certa forma, esperada. Afinal, ser demitido ou demitida afeta várias coisas práticas, como: rotina, estabilidade financeira, convívio com outras pessoas, e até mesmo aspectos mais profundos como: identidade, propósito e a confiança em si mesmo ou si mesma.
A boa notícia é que é possível transformar esse contratempo em novas oportunidades.
Mas antes do “mete o louco e vai” para o mercado, permita-se ter um tempo para processar, refletir e reavaliar como foi a sua última experiência e o que você quer fazer a partir de agora.
Pergunte-se coisas como:
O que eu gostava e o que eu não gostava de fazer na minha última função?
Como eu me sentia ao interagir com as pessoas com quem trabalhava?
O que eu gostava e o que eu não gostava nessa empresa ou em seu ramo de atuação?
Quais hard skills e soft skills eu adquiri durante o tempo que eu atuei nessa função? E com base nessas habilidades, que outras funções eu poderia exercer?
Foque o seu tempo e energia no que está sob seu controle. Olhar com carinho para sua história e o que você aprendeu com ela pode te ajudar a abraçar novas (e diversas) oportunidades.






Comentários