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RECLAMO, MAS AMANHÃ TÔ AQUI DE NOVO

Foto de Santiago Lacarta na Unsplash

Será que a onda pós pandêmica do quiet quitting vem perdendo força ou ainda é um fenômeno presente nas organizações?

 

Essa reflexão me pegou outro dia, enquanto eu me exercitava na academia perto de casa. Isso porque uma pessoa vestia uma camiseta que tinha escrito: “Eu reclamo, mas amanhã eu tô aqui de novo”.

 

Qualquer semelhança com o mundo corporativo, não é mera coincidência.

 

Mas, por que as pessoas ainda ficam em um emprego que não traz satisfação?

 

Para mim, isso está conectado com outra pergunta: por que trabalhamos? Historicamente, começamos a trabalhar por sobrevivência, depois por identidade e status e atualmente por um propósito.

 

E a questão do propósito sempre pegou um pouco para mim. Essa é uma palavra de significado complexo e que hoje é muito usada com a conotação de “contribuir para o bem da humanidade”, mas na verdade ela simplesmente quer dizer “aquilo que se busca alcançar; objetivo, finalidade, intuito” (Dicionário da Língua Portuguesa).

Ao trabalhar, você tem um propósito, mesmo que seja pagar os seus boletos, e só você pode defini-lo.

Recentemente, li um artigo que trazia as 3 faces do propósito:

 

Propósito intencional: é fazer algo PARA alguém em busca de um resultado. Por isso dizemos que quando alguma coisa não é um acidente, é feita “de propósito”.

 

Propósito extrínseco: é fazer algo POR alguém, o desejo de entregar alguma coisa que outras pessoas querem ou precisam.

 

Propósito aspiracional: é fazer algo COM alguém. É um chamado, uma paixão. E é o que, na minha perspectiva, sustenta uma relação saudável entre pessoas e organizações.

 

Ou seja, quando o assunto é propósito, cada pessoa tem o seu. E se você procurar direitinho, vai encontrar uma empresa que “case” com esse seu propósito e onde você vai executar o seu trabalho com muito mais significado e, consequentemente, ter muito menos razões para reclamar. 

 


 


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