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ERA UMA VEZ UM FEEDBACK...


Photo by Liana Mikah on Unsplash

Que todas as pessoas sabem da importância de se comunicarem bem em qualquer formato, não é novidade. Mesmo assim, todos os dias ao redor do mundo, a falta de comunicação, a má comunicação e a comunicação realizada de forma violenta fazem parte da vida das pessoas, causando inúmeros problemas na forma como nos relacionamos.


Com uma única palavra mal comunicada, podemos deixar passar uma oportunidade, receber um planejamento ruim, atrasar um projeto, arruinar um relacionamento e até mesmo perder uma vida. Nenhuma pessoa ou organização pode deixar que informações mal comunicadas ou desinformação traga desequilíbrio e falta de clareja nas formas como vivemos e trabalhamos.


O exemplo clássico que sempre ouvimos dentro das organizações quando falamos sobre colapsos na comunicação são as conversas de feedback. E um dos problemas que mais se repete durante esse processo é o uso de palavras subjetivas: elas acabam se tornando traiçoeiras, pois quem ouve reduz o espaço de diálogo, se desliga da conversa e gera resistência.

Isso tem um custo muito alto para o processo de desenvolvimento das pessoas e das organizações, além de sérios riscos à saúde mental no trabalho.


Comunicar-se sem ruídos faz parte de um processo específico, um método quase padronizado que precisa de prática e de uma experimentação cuidadosa. Para aprimorar as nossas habilidades de comunicação, o primeiro passo é lembrar que tudo na nossa vida - o que pensamos, o que escolhemos ver e o que vemos – está carregado de preconceitos e interesses silenciosamente perigosos, que interferem no jeito como lidamos com problemas, como tomamos decisões comuns do cotidiano e como interagimos com as outras pessoas.


Uma das formas mais fáceis de assegurar que estamos nos comunicando com objetividade é olhar para toda a matéria-prima que usamos na hora de escolher as palavras e analisar se elas são objetivas ou subjetivas. As palavras objetivas têm a finalidade de falar sobre aquilo que se vê e sempre mostrar os fatos através de números, horas, datas, duração, cores, cheiros, sons e por aí vai... Já as palavras subjetivas [na maioria das vezes] são carregadas por um aspecto opinativo e julgador e facilmente escorregamos para elas quando estamos discutindo, criticando, corrigindo ou tendo uma conversa de feedback com outra pessoa.


Para evitar confusão na hora de uma conversa de feedback, certifique-se que a mensagem seja bem recebida, fale sobre o que aconteceu e estava na sua frente, não misture um elogio com uma crítica, tome cuidado com palavras abertas a interpretação e lembre-se que você conhece apenas uma parte da história, então esteja pronta e pronto para ouvir o que a outra pessoa tem para dizer.


As conversas de feedback ainda são consideradas difíceis ou desagradáveis e até tabu nas organizações, porém ignorar esse processo não fará com que as coisas desapareçam ou evoluam.


Um bom processo de feedback melhora a nossa habilidade de observar e comunicar o que vemos, de forma simples e direta, através de algo que é natural a todas as pessoas: a contação de histórias.

Quer falar sobre feedback de uma forma nova e criativa? Vem com a gente!

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