A ÚLTIMA BOLACHA DO PACOTE
- Otilia Ribeiro

- 29 de fev. de 2024
- 1 min de leitura

Já faz algum tempo que ganhamos de uma cliente muito querida o livro "Dar e Receber", mas somente agora mergulhei em mais esse clássico do Adam Grant.
Essa leitura tem me trazido reflexões sobre algumas práticas das lideranças que ainda acontecem hoje e que precisam ser repensadas.
Uma dessas reflexões refere-se a um estudo mencionado no livro no qual a liderança foi levada a acreditar que determinadas pessoas da sua equipe tinham “alto potencial”.
Sem saber que esses “talentos” haviam sido escolhidos ao acaso, a liderança ofereceu a eles “mais ajuda, orientação na carreira e feedback” do àquelas pessoas que não foram identificadas como promissoras.
Parece familiar?
Particularmente, nos mais de 30 anos de experiência no mundo corporativo, presenciei algumas situações de líderes que focavam tanto nas pessoas identificadas como “high potentials” – normalmente aquelas com formação e experiência que lhe eram familiares - que as outras pessoas da equipe se sentiam preteridas e desmotivadas.
No entanto, há um impacto ainda mais devastador:
Quando a liderança não reconhece o potencial de desenvolvimento adequadamente, a pessoa liderada pode deixar de acreditar em seu próprio potencial.
Esse fenômeno desencadeia um círculo vicioso que restringe o desenvolvimento do indivíduo e bloqueia a aprendizagem intencional, que é aquela que acontece quando a própria pessoa cria oportunidades para descobrir e aprender novas habilidades.
Liderança, sentiu a responsabilidade?
Por isso é tão importante enxergar o potencial de cada pessoa e trazer à tona o melhor de cada uma delas. Isso vem antes do desenvolvimento do talento e torna o processo de aprendizagem do indivíduo e do grupo mais rico e eficiente.






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